• O Escritório
    • Sobre
    • Memorial GAA Jaú
    • Pro Bono
    • Startup
    • Contato
  • O que fazemos
    • Áreas de atuação
    • Profissionais
    • Canal de Denúncias
    • Newsletter
    • Eventos
  • Conteúdos
    • Notícias
    • Destaques
    • Ebooks
    • Na Mídia
  • Seja um dos nossos
    • Vagas
Menu
Gomes Altimari Advogados
PT EN CN
#Direito Tributário  #Notícias

STF tem maioria para criminalizar não recolhimento de ICMS declarado

17 de dezembro de 2019

Nesta quinta-feira, 12, o plenário do STF deu continuidade ao julgamento de recurso para saber se é típica a conduta de não pagamento do ICMS próprio declarado ao Fisco.

Até o momento, o placar está 6×3 pela criminalização da conduta em caso de dolo. Julgamento foi suspenso por pedido de vista do ministro Dias Toffoli e será retomado na próxima sessão.

Entenda o caso

Dois empresários interpuseram recurso após a denegação pelo STJ de HC, mantendo o prosseguimento da ação penal. Eles foram denunciados pelo MP/SC por não terem recolhido aos cofres públicos, no prazo determinado, os valores apurados e declarados do ICMS em diversos períodos entre 2008 e 2010. A soma dos valores não recolhidos, na época, era de cerca de R$ 30 mil.

Na denúncia, o MP Estadual enquadrou a conduta como crime contra a ordem tributária nos termos dos artigos 2º, inciso II, e 11, caput, da lei 8.137/90 – deixar de recolher, no prazo legal, valor de tributo ou de contribuição social, descontado ou cobrado, na qualidade de sujeito passivo de obrigação e que deveria recolher aos cofres públicos.

Sessão anterior

Na sessão anterior, três ministros votaram:  Luís Roberto Barroso, relator, e Alexandre de Moraes – se manifestaram pela criminalização da conduta, e o ministro Gilmar Mendes considerou atípico o fato.

Nesta sessão

Pela criminalização

Os ministros Luiz Fux, Edson Fachin, Rosa Weber e Cármen Lúcia desproveram o recurso, se manifestando pela criminalização da conduta.

O ministro Fux iniciou seu voto falando da gravidade da sonegação, conduta que, segundo ele, pode causar prejuízos mais graves do que a corrupção. Ele explicou que a sonegação frustra o Estado das obrigações constitucionais, além de colocar algumas empresas em concorrência desleal. Para ele, a sonegação é crime contra ordem tributária.

Próximo a votar, ministro Fachin afirmou que a conduta do não recolhimento do ICMS supera a faceta do inadimplemento fiscal, porque se deixa de recolher valor que interfere na capacidade contributiva de terceiro e que é destinado aos cofres estaduais e municipais. Fachin ressaltou que a falta de repasse à Fazenda se aproxima de uma espécie de apropriação tributária indevida.

Rosa Weber afirmou que a posterior omissão do recolhimento do comerciante implica, efetivamente, na apropriação de valores de terceiros, “legitimando a tipificação penal”. Para ela, o caso em tela não se enquadra na prisão civil por dívida. A ministra também salientou que é imprescindível a demonstração do dolo.

A ministra Cármen Lúcia afirmou que o caso não se trata de mero inadimplemento, mas de uma prática que incide na lei 8.137/90. A ministra também enfatizou a necessidade de comprovação da intencionalidade para que o crime seja configurado.

Conduta atípica

Ministro Ricardo Lewandowski acompanhou a divergência se manifestando pela atipicidade da conduta. Ele afirmou que a Fazenda pública está plenamente aparelhada para conseguir ter os valores não repassados por meio de execuções fiscais, ressaltando que o Judiciário oferece ferramentas severas e rigorosas para cobrar débitos. Para o ministro, o não recolhimento se trata apenas de uma dívida.

Ministro Marco Aurélio seguiu a corrente divergente, defendendo que o caso se tratava de uma mera inadimplência. Ele ressaltou que o STF jamais permitiu a punição penal pela simples existência de dívida fiscal. Marco Aurélio disse que seria um passo “demasiadamente largo” punir penalmente alguém que deixou de recolher o ICMS.

Processo: RHC 163.334

Fonte: Migalhas. Acesso em: 12/12/2019.

Últimas Publicações

Holding: Governança Corporativa e a sua importância para Empresa Familiar
Adiamento da NR-1: nova data traz alívio, mas também muitos desafios para as empresas
STJ julga se cabe nova ação para devolução de juros sobre tarifa julgada ilegal

Fale Conosco

*Em respeito à lei e à sua segurança, protegemos seus dados pessoais. Acesse nossa Política de Privacidade.
Artigos Relacionados
STJ julga se cabe nova ação para devolução de juros sobre tarifa julgada ilegal
Descuido da vítima de golpe não exclui responsabilidade do banco, diz TJ-SP
Empresa usa precedentes falsos e leva multa por litigância de má-fé
Empresa deverá pagar pensão e indenização a supervisor de mergulho que sofreu acidente
Contato

Marília

R. Pernambuco, 1032 – Banzato
17515-120

  • +55 (14) 3433-5931

São Paulo

Av. Engenheiro Luís Carlos Berrini, 105 – 6°andar - conj. 609 - Ed. Thera Office, Brooklin
04571-010

  • +55 (11) 3253-1502

Jaú

R. Tenente Navarro, 59 – Chácara Braz Miraglia
17210-010

  • +55 (14) 3626-5283

Maringá

Av. Carneiro Leão, 563 - conj. 1602 - Zona 01
87014-010

  • +55 (44) 3025-0350
Gomes Altimari Advogados
gaa@gomesaltimari.com.br
Desenvolvido por Mustache
Política de privacidade, acesse aqui.
Utilizamos cookies para oferecer uma melhor experiência aos nossos visitantes. Ao continuar utilizando o site, você concorda e está ciente do uso. Acesse nossa página de política de privacidade   clicando aqui   e saiba mais.
Aceito
Manage consent

Privacy Overview

This website uses cookies to improve your experience while you navigate through the website. Out of these, the cookies that are categorized as necessary are stored on your browser as they are essential for the working of basic functionalities of the website. We also use third-party cookies that help us analyze and understand how you use this website. These cookies will be stored in your browser only with your consent. You also have the option to opt-out of these cookies. But opting out of some of these cookies may affect your browsing experience.
Necessary
Sempre ativado
Necessary cookies are absolutely essential for the website to function properly. These cookies ensure basic functionalities and security features of the website, anonymously.
CookieDuraçãoDescrição
cookielawinfo-checkbox-analytics11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics".
cookielawinfo-checkbox-functional11 monthsThe cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional".
cookielawinfo-checkbox-necessary11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary".
cookielawinfo-checkbox-others11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other.
cookielawinfo-checkbox-performance11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance".
viewed_cookie_policy11 monthsThe cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data.
Functional
Functional cookies help to perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collect feedbacks, and other third-party features.
Performance
Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.
Analytics
Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.
Advertisement
Advertisement cookies are used to provide visitors with relevant ads and marketing campaigns. These cookies track visitors across websites and collect information to provide customized ads.
Others
Other uncategorized cookies are those that are being analyzed and have not been classified into a category as yet.
SALVAR E ACEITAR