• O Escritório
    • Sobre
    • Memorial GAA Jaú
    • Pro Bono
    • Startup
    • Contato
  • O que fazemos
    • Áreas de atuação
    • Profissionais
    • Canal de Denúncias
    • Newsletter
    • Eventos
  • Conteúdos
    • Notícias
    • Destaques
    • Ebooks
    • Na Mídia
  • Seja um dos nossos
    • Vagas
Menu
Gomes Altimari Advogados
PT EN CN
#Direito Tributário  #Notícias

PGFN não acolhe pedido de dispensa de recurso em três teses tributárias

27 de janeiro de 2025

A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) não acolherá uma sugestão feita pelo Instituto Brasileiro de Direito Tributário (IBDT) para que não sejam mais apresentados recursos em casos relacionados a três teses tributárias. O instituto defendia que, por existirem decisões vinculantes em assuntos semelhantes, a procuradoria poderia deixar de recorrer em processos sobre tributação de valores corrigidos por taxas de juros que não a Selic, incidência de Imposto de Renda sobre verbas alimentares e necessidade de requerimento à Receita Federal antes da ida ao Judiciário.

O estudo sobre o tema foi apresentado à PGFN por meio da Câmara de Promoção de Segurança Jurídica no Ambiente de Negócios (Sejan). Na última reunião da câmara de 2024, em 17 de dezembro, a procuradora-geral adjunta de representação judicial da procuradoria, Lana Borges, afirmou que a dispensa de recurso quando não há decisão vinculante dos tribunais superiores é “excepcionalíssima”, e por ora a sugestão não será acolhida. Entretanto, a procuradora afirmou que atuará para tentar rever uma normativa interna relacionada ao último ponto, do requerimento administrativo.

O IBDT Jovem apresentou a proposta à PGFN em julho, com base na previsão de que a Fazenda Nacional pode deixar de recorrer tanto em temas julgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ou pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em repercussão geral e recurso repetitivo quanto em situações que atendam a “critérios de racionalidade, de economicidade e de eficiência”.

A última possibilidade consta no artigo 19-C da Lei 10.522/02, mas nunca foi colocada em prática pela PGFN. Ou seja, a procuradoria nunca deixou de recorrer em um tema sem que houvesse posição expressa dos tribunais superiores em repercussão geral ou em repetitivo.

A proposta do IBDT diz respeito a três precedentes. O primeiro deles é o Tema 962 do STF (RE 1.063.187), por meio do qual a Corte definiu que é inconstitucional a incidência do IRPJ e da CSLL sobre a Selic em valores recebidos em razão de repetição de indébito tributário. O segundo diz respeito aos temas 808 do STF (RE 855.091) e 878 do STJ (REsp 1.470.443), que versam sobre a não incidência de Imposto de Renda sobre os juros de mora no atraso do pagamento de verbas alimentares. O último é o Tema 350 (RE 1.063.187) do STF, por meio do qual os ministros decidiram que, em temas previdenciários, antes de ir à Justiça, a pessoa física deve pleitear seu direito administrativamente, junto à Previdência Social.

Para o instituto, a PGFN poderia estender o primeiro precedente a casos em que são utilizados outros índices de correção que não a taxa Selic. Já o segundo poderia abranger outras verbas, como as recebidas por profissionais autônomos e liberais e as derivadas de aluguel.

Em relação ao terceiro tema, o pedido do IBDT era levemente distinto. O instituto defendia que o entendimento não fosse aplicado a questões tributárias federais. Ou seja, que não seja necessário aos contribuintes, antes de ir à Justiça, requerer seu direito administrativamente, já que muitas vezes a Receita se pronunciou anteriormente sobre o ponto pleiteado pelo contribuinte, por exemplo em soluções de consulta. Assim, exigir que haja necessariamente um pedido administrativo antes de ir à Justiça pode tornar mais moroso o processo de busca pelo Judiciário.

Durante reunião da Sejan em dezembro, a procuradora Lana Borges afirmou que “gostaria muito” que o contribuinte não tivesse que fazer o pedido administrativo antes de acessar o Judiciário. Para tanto, ela afirmou que vai provocar internamente a revisão do Parecer CEI 3676/23 da PGFN, que trata do assunto.

O parecer deixa claro que a jurisprudência do STF tem se formado no sentido de que o pedido judicial não deve necessariamente ser precedido do requerimento administrativo. Entretanto, de acordo com o documento, não é possível falar em jurisprudência consolidada pelo fato de o plenário do tribunal ainda não ter se manifestado sobre o assunto. Assim, não é possível à procuradoria realizar a dispensa de recurso nesses casos.

O parecer de 2023, porém, faz uma ressalva, e prevê que os critérios da racionalidade, economicidade e eficiência, previstos no artigo 19-C da Lei 10.522/02, podem fundamentar a dispensa de impugnação. Para tanto é preciso que haja a justificativa por parte do procurador.

FONTE: JOTA

Últimas Publicações

Justiça Federal anula registro de desenho industrial de modelo clássico da Grendene
INPI atualiza Tabela de Retribuições: entenda os impactos e como se preparar para as novas taxas a partir de agosto de 2025
Banco não precisa indenizar por golpe aplicado em site falso, diz STJ

Fale Conosco

*Em respeito à lei e à sua segurança, protegemos seus dados pessoais. Acesse nossa Política de Privacidade.
Artigos Relacionados
Banco não precisa indenizar por golpe aplicado em site falso, diz STJ
Condomínio e construtora indenizarão criança por acidente em escada de piscina
Juíza de MT aceita pedido de recuperação judicial do Grupo Safras
Troca equivocada de termos não compromete validade da petição inicial
Contato

Marília

R. Pernambuco, 1032 – Banzato
17515-120

  • +55 (14) 3433-5931

São Paulo

Av. Engenheiro Luís Carlos Berrini, 105 – 6°andar - conj. 609 - Ed. Thera Office, Brooklin
04571-010

  • +55 (11) 3253-1502

Jaú

R. Tenente Navarro, 59 – Chácara Braz Miraglia
17210-010

  • +55 (14) 3626-5283

Maringá

Av. Carneiro Leão, 563 - conj. 1602 - Zona 01
87014-010

  • +55 (44) 3025-0350
Gomes Altimari Advogados
gaa@gomesaltimari.com.br
Desenvolvido por Mustache
Política de privacidade, acesse aqui.
Utilizamos cookies para oferecer uma melhor experiência aos nossos visitantes. Ao continuar utilizando o site, você concorda e está ciente do uso. Acesse nossa página de política de privacidade   clicando aqui   e saiba mais.
Aceito
Manage consent

Privacy Overview

This website uses cookies to improve your experience while you navigate through the website. Out of these, the cookies that are categorized as necessary are stored on your browser as they are essential for the working of basic functionalities of the website. We also use third-party cookies that help us analyze and understand how you use this website. These cookies will be stored in your browser only with your consent. You also have the option to opt-out of these cookies. But opting out of some of these cookies may affect your browsing experience.
Necessary
Sempre ativado
Necessary cookies are absolutely essential for the website to function properly. These cookies ensure basic functionalities and security features of the website, anonymously.
CookieDuraçãoDescrição
cookielawinfo-checkbox-analytics11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics".
cookielawinfo-checkbox-functional11 monthsThe cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional".
cookielawinfo-checkbox-necessary11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary".
cookielawinfo-checkbox-others11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other.
cookielawinfo-checkbox-performance11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance".
viewed_cookie_policy11 monthsThe cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data.
Functional
Functional cookies help to perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collect feedbacks, and other third-party features.
Performance
Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.
Analytics
Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.
Advertisement
Advertisement cookies are used to provide visitors with relevant ads and marketing campaigns. These cookies track visitors across websites and collect information to provide customized ads.
Others
Other uncategorized cookies are those that are being analyzed and have not been classified into a category as yet.
SALVAR E ACEITAR