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Gomes Altimari Advogados
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#Governança Corporativa  #Notícias

O que aprendemos juntos sobre governança corporativa para startups e scale-ups

23 de janeiro de 2023

No início de março de 2020, a Comissão de Startups e Scale-ups recebeu do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) a missão de, a partir do sucesso de seu Caderno de Governança Corporativa para Startups & Scale-ups, produzir artigos mensais para o IT Fórum como forma a alavancar a disseminação do conhecimento sobre o tema no País.

Lançado em 2019, o caderno, que inclusive foi traduzido em 2020 para o inglês e o espanhol por meio do apoio da Ernst & Young (EY Brasil), continua sendo um enorme sucesso¹ com sua linguagem simples, leve e prática sobre um assunto usualmente considerado árido, entediante ou mesmo uma perda de tempo pelos founders de startups, isso quando não é desconhecido. Felizmente, a publicação segue quebrando paradigmas e expandindo a temática de governança para todo o ecossistema de startups e interessados no assunto, no qual os artigos do IT Fórum têm prestado relevante contribuição nesse processo. Entre maio de 2020 a setembro de 2022, foram produzidos e publicados 30 artigos, um a cada mês, por 15 membros da Comissão de Startups e Scale-ups do IBGC, tendo como pano de fundo o Caderno.

A importância da boa governança no ciclo de vida de uma startup traz as quatro fases do ciclo de vida das startups presentes no caderno (Ideação, Validação, Tração e Escala), reforçando a importância de a governança estar presente desde o início da empresa. Esse argumento é corroborado por Sua fintech alcançou a fase de escala? Saiba que o jogo da relevância está apenas começando que discute o efeito positivo para a geração de valor das startups quando os founders compreendem a importância de se adotar as melhores práticas de governança. Por que falar em governança corporativa para startups? lembra que governança deve ser uma jornada contínua. Porém, reconhece a resistência dos founders nesse processo em função de mitos, preconceitos, desconhecimento e confusão conceitual sobre o assunto.

Prosperidade, perpetuidade, legado… e as startups mostra que governança corporativa é chave na busca dos founders pelo tão almejado “2PL” (i.e. propósito, perpetuidade e legado) em suas startups, cuja importância deve ser encarada de maneira séria e transparente entre os sócios, como mostra Propósito entre fundadores de startups e a evolução da governança. O alinhamento entre founders deve contemplar, por exemplo, “a elaboração de um acordo de sócios, estruturando os papéis e responsabilidade de cada um, na definição das participações societárias e, em especial, na dinâmica da eventual saída de sócios”, como explorado em Boa governança cria bons unicórnios!. Esse processo, embora muitas vezes espinhoso, está na base da jornada de governança e é fundamental no processo de geração de valor para as startups de sucesso. Porém, para tal, mais que processos ortodoxos, são necessárias pessoas com caráter e o estabelecimento de confiança mútua entre as partes, como trazido por Startups e scale-ups: evolução (ou involução?) das práticas de governança. Isso precisa ser incluído, juntamente com a habilidade de sonhar grande, como discutido por A Covid-19 vai quebrar o encanto das startups?, entre as variáveis que compõem um founder excepcional, o qual, juntamente com uma boa governança, é “a chave para o sucesso de um negócio” segundo e² + g² = s²: a fórmula para o sucesso de uma startup.

Founders excepcionais têm mudado o mundo com seus negócios inovadores de alto impacto e de crescimento exponencial por meio do uso de tecnologia. A governança e as startups: uma jornada em nove capítulos e Dubai: o emirado startup mostram como o uso intensivo de tecnologia, muitas vezes por meio de soluções criadas por startups, já está totalmente incorporado na vida, no trabalho, no lazer e na cultura das pessoas ao redor do mundo, a ponto de muitas vezes nem serem percebido. Não é por acaso que as corporações se aproximaram tão fortemente das startups nos últimos anos, tentando com isso oxigenar seus negócios tradicionais, como mostra Por que as startups estão mudando a realidade de negócios. De fato, O bambu que se curva é mais forte que o carvalho que resiste lembra que o desafiador ano de 2020 mostrou para as corporações, caso alguma ainda tivesse dúvidas, a importância da agilidade e da inovação, características intrínsecas das startups, para a sobrevivência e crescimento de seus negócios.

Esse choque de realidade trouxe uma pressão ainda maior sobre os conselheiros e os executivos c-level das corporações para acelerarem a aproximação com as startups. O Corporate Venture Capital (CVC) e as startups aborda a presença cada vez mais intensa das corporações nas relações com startups (ex. contratações, investimentos etc). Os desafios dessa aproximação, em especial  para a governança de todos os envolvidos, é bastante discutido em O desafio das corporações, o Venture Capital e a governança das startups, que também introduz a Métrica de Governança para Startups e Scale-ups (Métrica GSS), a qual teve o Caderno como framework para sua construção. Essa ferramenta de autoavaliação, gratuita e inédita, é explorada em detalhes em Métrica de governança: bússola para o ecossistema de startups e scale-ups. A utilização da Métrica GSS é bastante simples e pode “auxiliar cada vez mais o ecossistema de startups a compreender sobre governança, incluindo CVCs, investidores-anjos, gestores de Venture Capital, aceleradoras e incubadoras, mentores, consultores e demais participantes”, inclusive conselheiro de startups. A Métrica GSS, assim como o Caderno, tem sido utilizada como framework em diversas iniciativas pelo país, incluindo o Programa de Mentoria para Startups (PMS) do IBGC, cuja a Comissão de Startups e Scale-ups participou da concepção, estruturação e operacionalização desde o início.

Boas práticas para conselheiros de startups aponta que “para se tornar um conselheiro de uma startup não basta apenas ter uma boa experiência profissional anterior, seja como executivo C-level ou como conselheiro de administração de empresas tradicionais ou ser um investidor de startups”. Esse ponto é ratificado por Empreendedores, Investidores, Ecossistema: informai-vos! que defende uma abordagem principiológica, e não prescritiva, das boas práticas de governança corporativa, uma vez que “conhecimento e princípios são mais importantes do que a aplicação automática e não refletida de prescrições rígidas de práticas de governança corporativa (muitas vezes não recomendáveis ao momento e forma das startups e scale-ups)”.

De fato, se realmente for necessária sua instalação, espera-se do conselho (consultivo ou de administração) a orientação da criação de valor da startup. Diversidade em Conselho é poder! lembra que “a escolha dos participantes desse primeiro conselho deve ser feita de modo a incluir todas as competências necessárias para que isso ocorra”, incluídos “conhecimentos e pontos de vista diferentes”. Isso impacta diretamente na estratégia, que é condição necessária para o  sucesso da startup, conforme mostrado por Estratégia e governança corporativa lado a lado na vida de uma startup.

Nessa linha, Diversidade: um tema também para startups?, Sinais que me guiam – a governança que inclui, e ASG e sustentabilidade: moda ou motor para as startups discutem os desafios e oportunidades sobre diversidade, inclusão e meio ambiente para as startups, especialmente no início de sua jornada, e questionam se os investidores de startups (e os próprios founders) estão, de fato, preparados para essa discussão. A importância da sintonia entre founders de startups e investidores mostra que o sucesso ou o insucesso tem o desafio de ser um processo sempre em evolução, o qual depende da legítima vontade das partes de praticar a escuta ativa. Mas, como costumo repetir, isso é um people business, o que traz desafios adicionais para encontrar um ponto de “equilíbrio entre os processos implementados, a energia e os recursos que os mesmos demandam, assim como o estágio de maturidade do negócio”, como aponta A importância da governança corporativa para investidores em startups. Infelizmente, como mostra Governança corporativa para startups: um motor ou um paraquedas, mas nunca uma âncora, muitos founders ainda veem a demanda dos investidores anjos (ou gestores de venture capital) como excessiva ou desnecessária, e não como uma oportunidade de mitigarem riscos e construírem negócios com maior chance de sucesso.

Startups e seu Marco Legal joga uma luz sobre o início das discussões de algumas questões regulatórias que impactam o ecossistema de startups e tiveram evoluções, positivas e negativas, desde então. As discussões que se colocaram a partir da efetiva aprovação do Marco Legal das Startups seguem influenciando diretamente todo o ecossistema de startups. De fato, O revezamento 4×100 das startups lembra que “a dinâmica do mercado de empreendedorismo inovador de alto impacto tem uma sequência natural conhecida e consolidada das etapas de investimento”. No mundo das startups, boa governança ajuda a separar joio do trigo e Estamos escalando na direção do growth investing. E agora? defendem que as startups e os founders mais afeitos ao tema governança atraem mais interesse de potenciais novos sócios (ex. investidores anjos e/ou gestores de venture capital), especialmente em cenários de aumento da percepção de risco e limitação de recursos.

Ao olhar para trás, percebo que a missão nos dada pelo IBGC não apenas foi cumprida, mas, de longe, foi superada. Parabéns – e muito obrigado – aos membros e ex-membros da Comissão de Startups e Scale-ups.

Fonte: Caio Ramalho –  https://www.ibgc.org.br/blog/o-que-aprendemos-juntos-sobre-governanca-corporativa-startups-scaleups. Acesso em: 29/11/2022.

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