• O Escritório
    • Sobre
    • Memorial GAA Jaú
    • Pro Bono
    • Startup
    • Contato
  • O que fazemos
    • Áreas de atuação
    • Profissionais
    • Canal de Denúncias
    • Newsletter
    • Eventos
  • Conteúdos
    • Notícias
    • Destaques
    • Ebooks
    • Na Mídia
  • Seja um dos nossos
    • Vagas
Menu
Gomes Altimari Advogados
PT EN CN
#Direito Digital  #Notícias

FaceApp rouba os meus dados? Veja 6 coisas que você devia saber sobre ele

25 de junho de 2020

O FaceApp, aplicativo que usa inteligência artificial para transformar selfies de homem em mulher e vice-versa, além de mostrar como a gente vai ficar no futuro, voltou a ficar na moda no Brasil. Nos últimos dias, famosos e anônimos estão adorando o app e postando os resultados nas redes sociais. Mas, o FaceApp está cercado de polêmicas há anos.

O app é acusado de “roubar” seus dados por causa de sua política de privacidade. Além disso, já foi investigado nos Estados Unidos pelo FBI (o Departamento Federal de Investigação), já fez com que Apple e Google recebessem multas no Procon, foi chamado de racista por branquear fotos de pessoas negras e pode colaborar com o chamado “deepfake”.

Apesar de tudo isso, os brasileiros ainda curtem usar o app. Antes de saciar sua curiosidade sobre sua “versão no sexo oposto”, saiba mais detalhes das polêmicas em torno do aplicativo.

Pode “roubar” seus dados

Dependendo da interpretação, a política de privacidade e os termos de uso dariam à Wireless Lab, empresa russa responsável pelo app, a possibilidade de coletar alguns de seus dados, como:

  • As fotos que são escolhidas pelo usuário
  • A banda consumida pelo app
  • O histórico de compras
  • Informações de redes sociais (caso o login seja feito por outra plataforma)
  • O modelo do celular Resolução da tela
  • Tipo de sistema operacional
  • Alguns dados de sua navegação online, como sites que foram visitados.

A política de privacidade foi atualizada no último dia 4 de junho. A empresa afirma que usa provedores de nuvem terceirizados —Google Cloud Platform e Amazon Web Services— para processar e editar as fotos.

Além disso, realiza o processo com criptografia dentro do celular, garante que só usa as fotos que o usuário escolhe e que elas ficam armazenadas na nuvem por um período de 24 a 48 horas, caso sejam necessárias mudanças dos usuários.

A Wireless Lab diz que essas informações são usadas para melhorar o app, direcionar anúncios e para prevenir fraudes. Também diz que os dados podem se tornar anonimizados, ou seja, sem informações pessoais que identifiquem o usuário.

Os termos de uso também dão à empresa uma licença livre de royalties para usar as fotos do usuário para fins publicitários, sem pedir autorização. Outra polêmica dos termos é dar à empresa a possibilidade de “processar, armazenar e transferir suas informações para outros países”, sem dar mais explicações sobre isso.

A empresa jura que, apesar de tudo, não compartilha informações com terceiros e que usa as fotos exclusivamente para o propósito do aplicativo. Vale lembrar que outras grandes empresas americanas de tec também coletam muitas coisas, como o Google e o Facebook, com promessas e avisos parecidos com os da Wireless Lab.

FBI investigou app e o criticou

Até o FBI entrou na história e investigou o aplicativo. O motivo foi uma carta enviada pelo senador americano Chuck Schumer, que pedia ao órgão uma investigação.

O FBI analisou os termos de uso do app e destacou que a Wireless Lab explora os mesmos dados dos celulares que as redes sociais também usam, com a diferença de que o FaceApp envia as fotos dos usuários para manipulação em servidores na nuvem.

O FBI também se mostrou reticente sobre a veracidade do que a empresa diz fazer.

“O FBI considera qualquer aplicação móvel ou produto similar desenvolvido na Rússia, como o FaceApp, como um risco potencial de contrainteligência, tendo como base os dados que o produto coleta, seus termos de uso e políticas de privacidade e os mecanismos legais disponíveis ao governo russo que permitem acesso a dados dentro das fronteiras russas”, diz o documento escrito em resposta a Schumer.

Procon já multou no Brasil

Em agosto do ano passado, a Fundação Procon de São Paulo multou o Google e a Apple por desrespeitarem o Código de Defesa do Consumidor (CDC) ao fornecer o Faceapp.

As multas estipuladas foram de R$ 9.964.615,77 para o Google e de R$ 7.744.320,00 para a Apple.  O aplicativo, no entanto, não foi multado. Na época, o Google disse que iria recorrer, enquanto a Apple não se manifestou.

O Procon havia notificado as duas empresas em busca de informações sobre como protegiam os dados dos consumidores. O órgão concluiu que elas violaram os direitos do consumidor brasileiro ao permitir que o FaceApp exibisse informações em inglês em sua “Política de Privacidade” e “Termos de Uso”.

A reportagem procurou Procon-SP, Google e Apple para obter uma atualização sobre o tema. As duas empresas ainda não pagaram a multa porque entraram com processos de defesa.

A defesa do Google não foi aceita pelo Procon, e a empresa apresentou recurso que está em análise —informação também confirmada pelo Google. A primeira defesa da Apple, segundo o Procon, também está sendo analisada pelo órgão. A Apple não respondeu à reportagem até o momento.

Já foi chamado de racista

O FaceApp já foi considerado racista. O aplicativo embranqueceu pessoas negras e indianas quando elas usavam um filtro que deveria “embelezá-las”. Recentemente, o pesquisador Tarcízio Silva, mestre em comunicação pela UFBA (Universidade Federal da Bahia), lembrou a história em seu Twitter.

A empresa teria alegado ao jornal The Guardian que o tal branqueamento era “um infeliz efeito colateral da rede neural subjacente causado pelo viés da base de dados para treinamento, não comportamento intencional”.

A Wireless Lab tirou o filtro do ar e pediu desculpas pelo ocorrido.

Pode ser usado para “deepfake”

O resultado final dos filtros do FaceApp é tão real que pode ser usado para enganar outras pessoas. Quem garante que a versão feminina de um homem não possa ser usada em um app de namoro, como o Tinder, para golpes?

Além disso, dá para usar no aplicativo uma foto de terceiros, como as imagens de famosos, e criar outros problemas com as imagens geradas. Até o papa Francisco já teve sua versão mulher criada pelo FaceApp.

Pode ser usado para reconhecimento facial

A Wireless Lab jura que não repassa as fotos para ninguém. Mas, por causa das brechas deixadas pelo termo de uso, ninguém pode garantir isso. Um dos perigos seria o da empresa vender as imagens dos rostos para empresas que podem usar as fotos para reconhecimento facial.

Além disso, como as imagens estão em servidores de terceiros, podem ser roubadas por cibercriminosos e até mesmo serem usadas para falsificação de documentos, conforme um alerta da empresa de segurança Kaspersky.

Fonte: Thiago Varella – UOL. Acesso em: 16/06/2020.

Últimas Publicações

Justiça Federal anula registro de desenho industrial de modelo clássico da Grendene
INPI atualiza Tabela de Retribuições: entenda os impactos e como se preparar para as novas taxas a partir de agosto de 2025
Banco não precisa indenizar por golpe aplicado em site falso, diz STJ

Fale Conosco

*Em respeito à lei e à sua segurança, protegemos seus dados pessoais. Acesse nossa Política de Privacidade.
Artigos Relacionados
Banco não precisa indenizar por golpe aplicado em site falso, diz STJ
Condomínio e construtora indenizarão criança por acidente em escada de piscina
Juíza de MT aceita pedido de recuperação judicial do Grupo Safras
Troca equivocada de termos não compromete validade da petição inicial
Contato

Marília

R. Pernambuco, 1032 – Banzato
17515-120

  • +55 (14) 3433-5931

São Paulo

Av. Engenheiro Luís Carlos Berrini, 105 – 6°andar - conj. 609 - Ed. Thera Office, Brooklin
04571-010

  • +55 (11) 3253-1502

Jaú

R. Tenente Navarro, 59 – Chácara Braz Miraglia
17210-010

  • +55 (14) 3626-5283

Maringá

Av. Carneiro Leão, 563 - conj. 1602 - Zona 01
87014-010

  • +55 (44) 3025-0350
Gomes Altimari Advogados
gaa@gomesaltimari.com.br
Desenvolvido por Mustache
Política de privacidade, acesse aqui.
Utilizamos cookies para oferecer uma melhor experiência aos nossos visitantes. Ao continuar utilizando o site, você concorda e está ciente do uso. Acesse nossa página de política de privacidade   clicando aqui   e saiba mais.
Aceito
Manage consent

Privacy Overview

This website uses cookies to improve your experience while you navigate through the website. Out of these, the cookies that are categorized as necessary are stored on your browser as they are essential for the working of basic functionalities of the website. We also use third-party cookies that help us analyze and understand how you use this website. These cookies will be stored in your browser only with your consent. You also have the option to opt-out of these cookies. But opting out of some of these cookies may affect your browsing experience.
Necessary
Sempre ativado
Necessary cookies are absolutely essential for the website to function properly. These cookies ensure basic functionalities and security features of the website, anonymously.
CookieDuraçãoDescrição
cookielawinfo-checkbox-analytics11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics".
cookielawinfo-checkbox-functional11 monthsThe cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional".
cookielawinfo-checkbox-necessary11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary".
cookielawinfo-checkbox-others11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other.
cookielawinfo-checkbox-performance11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance".
viewed_cookie_policy11 monthsThe cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data.
Functional
Functional cookies help to perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collect feedbacks, and other third-party features.
Performance
Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.
Analytics
Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.
Advertisement
Advertisement cookies are used to provide visitors with relevant ads and marketing campaigns. These cookies track visitors across websites and collect information to provide customized ads.
Others
Other uncategorized cookies are those that are being analyzed and have not been classified into a category as yet.
SALVAR E ACEITAR