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Gomes Altimari Advogados
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Empresa de controle familiar: “governança não é única”

21 de março de 2022

A 3ª edição do IBGC Dialoga teve início no dia 15 de março trazendo uma série de novidades aos participantes. A iniciativa se baseia na formação de grupos de associados do instituto que debatem temas da governança corporativa em setores específicos. Os grupos são direcionados por instrutores especialistas, responsáveis por sugerir uma trilha de debate para os quatro encontros que compõem a jornada.

O Blog IBGC bateu um papo com Cris Bianchi, instrutora especialista do setor de “Empresas de Controle Familiar”. Cris é engenheira, titular da Cris Bianchi Governança&Conflitos – empresa especializada no setor – e membro da 3ª geração de família empresária. No IBGC, atua como vice-coordenadora da Comissão de Empresas Familiares e membro da Comissão Conselhos do Futuro.

Durante a conversa, Cris destacou a importância da adaptabilidade das empresas frente à velocidade de transformação digital; comentou sobre os diferenciais da governança na empresa de controle familiar e deixou uma mensagem sobre a dicotomia entre instalar e construir a governança. Veja a entrevista completa:

BLOG IBGC: Quais são os desafios que você mais visualiza entre as empresas familiares em nosso país?

Cris Bianchi: Bom, alguns já são bem conhecidos no meio empresarial há algum tempo, como a conscientização e adoção de perspectivas e abordagens mais modernas sobre como gerenciar uma empresa. Isso inclui a importância da governança corporativa e da formação de herdeiros, além dos processos de modernização da empresa, como aprender novas tecnologias ou ingressar em decisões colegiadas. Todos esses desafios permanecem os mesmos. O que mudou e vale destaque é a velocidade de enfrentá-los. O grande desafio da atualidade é o tempo de mudança. Antes, você podia ficar sem a governança por anos na sua empresa e, se um dia escolhesse ingressar na jornada que ela propõe, talvez tivesse a chance da sua empresa sobreviver mesmo com uma implementação tardia. Hoje, você não consegue mais isso, porque tudo está mudando rapidamente. Avalio que um a ação pertinente, sendo ou não uma empresa familiar, é conscientizar-se. Aceitar as novas abordagens e aceitar correr riscos que antes não existiam. Há dois anos, por exemplo, não se falava em metaverso e, hoje, o metaverso impera. O timing na atualidade é crucial. As mudanças são muito mais velozes que antigamente.

E quais são as oportunidades que estas empresas podem aproveitar hoje em dia?

Entre as oportunidades está, especialmente, a digitalização mundial que foi acelerada pela pandemia de Covid-19 e que ampliou o acesso à informação. Aquele cenário em que era necessário convencer bastante os empresários a se deslocarem aos grandes centros de produção de informação, como é o caso da capital de São Paulo, onde fica a sede do IBGC, não existe mais. Hoje, você tem acesso a cursos, a consultores, a conselheiros, inclusive de outros países. A informação está muito mais acessível do que antes. Lembrando que o cenário empresarial em si não é mais fácil, mas é mais acessível e o empresário pode mudar seus pontos de vista, se informar mais e se sensibilizar para as mudanças que são necessárias que ele faça. Tudo isso contribui para melhorar as probabilidades de sobrevivência das empresas, inclusive  as familiares.

Considerando que as dinâmicas do ecossistema empresarial não são fáceis, como a governança corporativa pode ajudar a melhorar o cenário atual?

Vale lembrar que as boas práticas de governança reúnem soluções e estratégias que são originadas por experiência. Elas não são inventadas do nada. A governança corporativa trabalha muito no sentido de achar caminhos, formas e estruturas para que as empresas sejam melhor administradas e executem ou implantem as melhores práticas possíveis para sua perenidade. A governança tem a resposta técnica para que as empresas familiares prosperem. O que ainda pode ser um desafio para o público é entender que a governança não é única. Ela pode até ser única para empresas que não são familiares. Mas nas empresas familiares você tem três tipos de governança: a familiar, a societária e a corporativa.

Qual a diferença entre elas e suas dificuldades nas empresas de controle familiar?

Há uma série de pontos comuns e não comuns entre essas governanças, mas elas não são sobrepostas. Há casos em que podem até ser sobrepostas quando a empresa é pequena, mas conforme ela vai crescendo essas governanças vão se dividindo. A governança familiar, por exemplo, trata da relação entre os membros da família fundadora da empresa. É a governança que também abrange as relações entre a família e a propriedade, pois nem todos os familiares são proprietários e nem todos que são, estão no dia a dia da empresa. Desta forma, cabe à governança corporativa o desafio, primeiro, de sensibilizar os membros e as partes interessadas de que existe mais de uma governança. E, segundo, de desenvolver ferramentas socioemocionais para lidar com as relações, inclusive as societárias. Por isso, a importância de uma governança que olhe para os sócios. Eu diria que a governança corporativa já está nesse caminho de pensar e desenvolver isso, pois você tem que viver a governança, seus princípios, práticas e as suas estruturas. Essas governanças não são fixas, mas desenvolvem juntas as melhores respostas para os desafios que temos hoje.

Considerando a transformação digital que atravessa toda a sociedade e organizações, como você avalia a pertinência de um espaço colaborativo como o Dialoga “Empresas de Controle Familiar” entre as lideranças?

Acredito que a boa governança está muito associada à experiência. Então, o tema das empresas familiares no IBGC Dialoga faz muito sentido, porque os associados podem tirar suas dúvidas, trazer conhecimento de suas próprias empresas e de culturas diferentes. Como eles estão conectados remotamente, há a vantagem de não precisar se deslocar. E isso vai muito ao encontro do que eu falei antes: as distâncias estão sendo quebradas e o Dialoga vem, de forma muito generosa, oferecer o que é necessário às empresas familiares aprenderem para, então, pensar em desenvolver caminhos. Consideramos sempre as experiências reais e não apenas as teorias. Este é um espaço muito interessante, que precisa ser bem divulgado, bem acolhedor e receptivo para que os empresários enxerguem ali todo o potencial reunido para viabilizar a construção de suas próprias soluções. Inclusive, temos evitado dizer que a governança precisa ser instalada, pois o processo não é como instalar um quadro na parede, por exemplo. Preferimos nos referir à necessidade de construir a governança, pois envolve construir a consciência, a sensibilidade, um contexto e até mesmo  a interiorização de princípios para que flua, organicamente, as boas práticas. Uma vez construídas, que elas cresçam, com tranquilidade, dentro do empresário, da empresa, da família e dos sócios, já que são todos componentes da empresa familiar.

Fonte:https://www.ibgc.org.br/blog/empresas-de-controle-familiar-dialoga-cris-bianchi. Acesso em: 17/03/2022.

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