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Gomes Altimari Advogados
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#Governança Corporativa  #Notícias

Diligência ESG em fusões e aquisições já é praxe do mercado de capitais, aponta pesquisa da KPMG

3 de fevereiro de 2025

Nos últimos anos, as empresas envolvidas em operações de fusões e aquisições (M&A), como gestores de recursos, bancos de investimento, securitizadoras e outros agentes do mercado de capitais, passaram a considerar aspectos ambientais, sociais e de governança (da sigla em inglês, ESG) em suas diligências, especialmente com o olhar de risco. O estudo “Global ESG due diligence + study 2024”, elaborado pela consultoria KPMG a partir de entrevistas com mais de 600 executivos de 35 regiões, mostra que quatro em cada cinco respondentes disseram levar em consideração a diligência ESG em suas negociações de fusões e aquisições. A pesquisa contou também com respondentes brasileiros, sendo a maioria gestores de recursos.

A principal constatação é que, nos últimos dois anos, houve um aumento no número de líderes do setor financeiro que afirmam já ter realizado diligência ESG em operações do tipo. No mundo, o aumento foi de 81% para 94% nos últimos dois anos. Já no Brasil, um pouco menor, mas ainda assim um resultado significante: 79% para 89% dos respondentes disseram ter incorporado esses aspectos na análise.

Para Maria Eugenia Buosi, sócia líder de Sustainable Finance da KPMG no Brasil, os dados refletem uma consciência crescente, inclusive do mercado brasileiro, sobre a relevância dos fatores ESG nas decisões de investimento e revelou ainda uma tendência marcante. “Mesmo diante de incertezas econômicas, a importância das considerações sobre o tema continua crescendo rapidamente”, pontua.

Conforme explica a executiva, a questão da diligência ESG diz respeito à integração das questões na tomada de decisão do investimento, seja de investidores institucionais, private equity, ou ainda em processo de fusões e aquisições, do chamado investidor corporativo.

No cenário mundial, 71% dos investidores relataram um aumento na importância dos fatores de meio ambiente, social e de governança nas operações concretizadas nos últimos 12 a 18 meses.

Entre os aspectos analisados estão, por exemplo, andamento da agenda de descarbonização, respeito a direitos humanos e trabalhistas, transparência de informações e sucessão familiar, no caso de empresas familiares. “Dentro de governança corporativa, é bastante avaliada a sucessão das empresas. Ou seja, estrutura de acordos de acionistas mútuos, programa de integridade, e outros aspectos”, comenta Buosi.

Para quase metade (45%) dos investidores que participaram das entrevistas, a conclusão material de due diligence ESG foi importante e significativa para o negócio. Mas mais da metade destes a enfrentar um “travamento do negócio”, ou seja, encontraram ao menos um ponto que acendeu um alerta.

O estudo traz que 55% dos entrevistados ao redor do mundo estão dispostos a pagar um prêmio entre 1-10% por ativos com maturidade ESG elevada.

Buosi explica que o mapeamento dos aspectos ambientais e sociais estão ainda mais ligados aos riscos do negócio, enquanto a governança costuma ser vista sob a ótica da oportunidade, aspecto positivo. “Mas estamos vendo isso mudar ao longo do tempo com certa rapidez”, afirma.

A análise de riscos climáticos em infraestrutura e portfólio de produtos , assim como o impacto na biodiversidade e capital natural serão temas cada vez mais relevantes, segundo a especialista.

“No setor de agronegócio, por exemplo, tiveram uma diligência em que uma das questões era entender dependências e riscos da companhia em relação à biodiversidade, se o plano de manejo tinha condicionantes, como escassez de insumos importantes e produção em função do risco de biodiversidade. O objetivo era entender se a gestão da empresa nesta área estaria sendo bem conduzida”, exemplifica. Direitos humanos será outro tópico, na opinião de Buosi, que deve ser aprofundado e incorporado nas análises.

Motivadores

A busca pela análise de riscos ainda é um dos principais motivadores para agentes dos mercados de capitais e financeiro fazerem diligência ESG, mas alguns já começam a ver o ângulo das oportunidades, especialmente.sobre ter as práticas sustentáveis como vantagem e o potencial de geração de valor após o fechamento do negócio. Mais da metade (58%) dos entrevistados no mundo concordam que o valor monetário da identificação precoce de riscos e oportunidades ESG é um forte impulsionador da prática.

Mas o aperto da legislação, assim como a pressão de stakeholders, como os investidores (no caso de fundos), também tem um papel relevante de fazer o mercado de capitais se mexer. Questionados sobre as principais motivações de incorporar ESG em suas análises, 44% afirmam que a prática é impulsionada pela capacidade de responder melhor aos requisitos regulatórios.

Buosi cita que, em alguns casos, até para conseguir captar recursos das agências de fomentos como o BNDES (Banco Nacional de desenvolvimento Econômico e Social), ou atraí-las como investidores (cotistas de fundos), no caso, por exemplo, das divisões de investimentos de agências como o BID Investe, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e o International Finance Corporation (IFC), do Banco Mundial, é obrigatório estar com a diligência ESG em dia.

“Para os produtos de nicho, como os fundos temáticos ESG, é natural que seja uma questão de risco. Para o mainstream [público mais geral], a regulação dá um empurrão adicional à percepção de risco. Mesmo quem não queria, vai fazer”, acredita.

E o Brasil?

Para o Brasil, espera-se um crescente número de agentes do setor financeiro e do mercado de capitais que passe a fazer a devida diligência ESG em operações de fusões e aquisições. Segundo a KPMG, só 10% dos respondentes disseram que não tem intenção de fazê-la no futuro. Muitos também falam que querem aumentar o escopo e frequência de diligência dentro das empresas investidas.

Os brasileiros também estão dispostos a pagar mais por empresas que estejam nos conformes. A pesquisa trouxe que 6% dos brasileiros aceitariam pagar 10% de valor adicional por negócios assim, e outros 28% responderam que pagariam entre 6% e 10%. A média global, só 4% topam desembolsar 10% a mais e 12% entre 6-10%.

Mas ainda há espaço para avanços. Quando perguntados se acreditam qual o nível de profissionalismo e efetividade da sua abordagem de devida diligência ESG, 36% dos brasileiros acreditam que ainda estão nos estágios iniciais, número acima da média global, de 30%. “Há espaço para melhoria de abordagem”, comenta Buosi.

Os que consideram a abordagem “razoavelmente madura” também destroem: 53% no mundo e 43% entre os brasileiros. Por outro lado, há um grupo de 21% dos brasileiros que está bem confiante e acredita que tem práticas de alto nível, enquanto esta resposta foi dada por 17% dos entrevistados nos demais países.

Entre os desafios da diligência ESG, os brasileiros apontaram a dificuldade de quantificação dos indicadores, muitas vezes por falta de dados, diferente do mercado internacional que aponta a dificuldade de seleção do escopo de análise como o maior obstáculo.

FONTE: VALOR ECONÔMICO

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