• O Escritório
    • Sobre
    • Memorial GAA Jaú
    • Pro Bono
    • Startup
    • Contato
  • O que fazemos
    • Áreas de atuação
    • Profissionais
    • Canal de Denúncias
    • Newsletter
    • Eventos
  • Conteúdos
    • Notícias
    • Destaques
    • Ebooks
    • Na Mídia
  • Seja um dos nossos
    • Vagas
Menu
Gomes Altimari Advogados
PT EN CN
#Governança Corporativa  #Notícias

Crise coloca em risco avanços de compliance

10 de agosto de 2020

A pressão provocada pela crise causada pela pandemia de covid-19 pode levar muitas empresas a sacrificarem a ética e a integridade nos negócios em troca de resultados no curto prazo, atrasando a evolução da adoção de medidas de compliance no Brasil. A avaliação é do líder de serviços de forenses e integridade da EY para a América do Sul, Marlon Jabbur.

O cenário atual cria a “tempestade perfeita” para vários tipos de fraudes corporativas. Elas podem surgir desde a corrupção envolvendo empresas e governos, como visto nos recentes escândalos em licitações para materiais e hospitais de campanha, até a manipulação de demonstrações financeiras para tentar enganar investidores e credores.

“Tem gente que, por sobrevivência ou benefício pessoal, vai tomar decisões erradas”, afirmou Jabbur. “Com a pressão por resultado, vejo uma piora nos mecanismos de controle, mesmo tendo a percepção de que há mais conversa sobre ética nas empresas”, disse o especialista da EY.

Os riscos são reforçados por alguns resultados de uma pesquisa realizada pela EY no começo do ano, obtida com exclusividade pelo Valor. Feita com quase 3 mil profissionais de 33 países para avaliar os desafios relativos à ética e integridade nos negócios, ela revelou que, no Brasil, quase metade dos entrevistados acredita que comportamentos antiéticos acabam sendo tolerados quando envolvem pessoas do alto escalão ou profissionais bem quistos nas organizações. Este foi o terceiro maior índice entre os países pesquisados, ficando atrás de Turquia e Índia.

A pesquisa revelou também que 68% dos profissionais brasileiros acreditam que é difícil para as organizações manterem a integridade em períodos de rápidas mudanças ou duras condições de mercado, como é o caso da atual crise econômica.

Estes resultados contrastam com outras revelações trazidas pela pesquisa. Uma delas mostra que 98% dos entrevistados creem que é de extrema importância que a organização em que trabalham demonstre compromisso com a ética e a integridade. E 76% têm a percepção que práticas visando a ética e a integridade melhoraram significativamente em suas organizações ao longo dos últimos dois anos.

Para Jabbur, a contradição entre os resultados revela que temas relacionados a compliance ainda estão em processo de evolução no Brasil desde que a Operação Lava-Jato forçou as empresas a olharem para seus mecanismos de controle, temendo sanções como as que foram impostas aos envolvidos no esquema de corrupção desbaratado envolvendo a Petrobras.

“Ainda tem uma diferença grande entre o ‘walk the talk’, de fazer o que fala, e entre o que é de fato feito e o que as pessoas veem na prática”, diz Jabbur.

Ele exemplifica a falta de maturidade destas questões com as respostas a uma pergunta feita na pesquisa sobre o que significa para as organizações agirem com integridade. Dentre as três características mais importantes que os entrevistados poderiam escolher, Jabbur destacou que a resposta “fazer a coisa certa mesmo quando ninguém está olhando” ficou em quarto lugar, atrás de obedecer leis e regras, transparência e agir de forma responsável com os colegas.

“Fazer a coisa certa quando ninguém está olhando é a essência da integridade, ela demonstra que a integridade está dentro do seu modo de agir”, afirmou o especialista da mEY. “O colaborador ainda cumpre as regras porque estão olhando, não porque é o que se espera.”

Fonte: Ivan Ryngelblum – Valor Econômico. Acesso em: 07/08/2020.

Últimas Publicações

Justiça Federal anula registro de desenho industrial de modelo clássico da Grendene
INPI atualiza Tabela de Retribuições: entenda os impactos e como se preparar para as novas taxas a partir de agosto de 2025
Banco não precisa indenizar por golpe aplicado em site falso, diz STJ

Fale Conosco

*Em respeito à lei e à sua segurança, protegemos seus dados pessoais. Acesse nossa Política de Privacidade.
Artigos Relacionados
Banco não precisa indenizar por golpe aplicado em site falso, diz STJ
Condomínio e construtora indenizarão criança por acidente em escada de piscina
Juíza de MT aceita pedido de recuperação judicial do Grupo Safras
Troca equivocada de termos não compromete validade da petição inicial
Contato

Marília

R. Pernambuco, 1032 – Banzato
17515-120

  • +55 (14) 3433-5931

São Paulo

Av. Engenheiro Luís Carlos Berrini, 105 – 6°andar - conj. 609 - Ed. Thera Office, Brooklin
04571-010

  • +55 (11) 3253-1502

Jaú

R. Tenente Navarro, 59 – Chácara Braz Miraglia
17210-010

  • +55 (14) 3626-5283

Maringá

Av. Carneiro Leão, 563 - conj. 1602 - Zona 01
87014-010

  • +55 (44) 3025-0350
Gomes Altimari Advogados
gaa@gomesaltimari.com.br
Desenvolvido por Mustache
Política de privacidade, acesse aqui.
Utilizamos cookies para oferecer uma melhor experiência aos nossos visitantes. Ao continuar utilizando o site, você concorda e está ciente do uso. Acesse nossa página de política de privacidade   clicando aqui   e saiba mais.
Aceito
Manage consent

Privacy Overview

This website uses cookies to improve your experience while you navigate through the website. Out of these, the cookies that are categorized as necessary are stored on your browser as they are essential for the working of basic functionalities of the website. We also use third-party cookies that help us analyze and understand how you use this website. These cookies will be stored in your browser only with your consent. You also have the option to opt-out of these cookies. But opting out of some of these cookies may affect your browsing experience.
Necessary
Sempre ativado
Necessary cookies are absolutely essential for the website to function properly. These cookies ensure basic functionalities and security features of the website, anonymously.
CookieDuraçãoDescrição
cookielawinfo-checkbox-analytics11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics".
cookielawinfo-checkbox-functional11 monthsThe cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional".
cookielawinfo-checkbox-necessary11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary".
cookielawinfo-checkbox-others11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other.
cookielawinfo-checkbox-performance11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance".
viewed_cookie_policy11 monthsThe cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data.
Functional
Functional cookies help to perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collect feedbacks, and other third-party features.
Performance
Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.
Analytics
Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.
Advertisement
Advertisement cookies are used to provide visitors with relevant ads and marketing campaigns. These cookies track visitors across websites and collect information to provide customized ads.
Others
Other uncategorized cookies are those that are being analyzed and have not been classified into a category as yet.
SALVAR E ACEITAR