• O Escritório
    • Sobre
    • Memorial GAA Jaú
    • Pro Bono
    • Startup
    • Contato
  • O que fazemos
    • Áreas de atuação
    • Profissionais
    • Canal de Denúncias
    • Newsletter
    • Eventos
  • Conteúdos
    • Notícias
    • Destaques
    • Ebooks
    • Na Mídia
  • Seja um dos nossos
    • Vagas
Menu
Gomes Altimari Advogados
PT EN CN
#Destaques  #Direito Civil  #Lucas Colombera  #Vitor Henrique dos Santos Palú

Contratos e documentos digitais: validade jurídica, perguntas e respostas.

5 de dezembro de 2019

Em tempos de sociedade globalizada movida a dados e hiperconectividade, inquestionável é que novas provocações impactam sobremaneira os diversos setores da economia e as formas de realizar determinado procedimento dentro das organizações. No campo jurídico, por exemplo, existem novas formas de formalizar a contratação de um serviço, ao invés da organização valer-se do canal tradicional de imprimir a via física do contrato para, após, colher a assinatura de próprio punho das Partes.

Surge, assim, a possibilidade de formalizar a contratação de um serviço por meio da rede mundial de computadores, com a assinatura eletrônica, e por via de sua consequência, há dúvidas se a sua forma possui validez e segurança jurídica.

Sobre esse assunto, têm-se demonstrado que a assinatura eletrônica e digital são formas inovadoras de consentir com um documento. Antes de prosseguir, faz-se necessário distinguir assinatura eletrônica à assinatura digital.

A assinatura eletrônica é realizada, por meio da tela e a indivíduo realmente assina seu nome no campo especificado. Em contra partida, a assinatura digital, é aquela que exige a inserção de um certificado digital para assinar efetivamente o documento. Por vezes,  a assinatura digital pode ser o aceito os termos de uso, desde que a organização tenha estrutura técnica suficiente para coletar os registros de conexão previstos no Marco Civil da Internet, quais sejam, IP, data e horário do signatário.

Feitos esses esclarecimentos introdutórios, passa-se, então, a analisar se assinaturas eletrônica ou digital em contratos cíveis. Sabe-se que o Código Civil ainda não possui previsões especificas para esse tipo de contrato, assim, aplicam-se as mesmas regras e normas dos contratos tradicionais aos contratos eletrônicos.

O Código Civil consagra a liberdade das formas de contrato, conforme disposto em seu artigo 104 inciso III, no qual são apresentadas as formas que o contrato deve seguir para que o negócio jurídico tenha validade.

Ademais, destaca-se que Medida Provisória n. 2.200-2 que instituiu a Infraestrutura de Chaves Pública Brasileira (ICP-Brasil), reconhece a assinatura eletrônica e, assim, garante a efetividade e validade jurídica aos documentos eletrônicos.

Com isso, atualmente muitas empresas e grandes corporações estão extinguindo a forma tradicional e morosa de formalizar um contrato e esperar, pacientemente, a assinatura do cliente. Por outro lado, tais organizações estão utilizando-se da praticidade da rede mundial de computadores e para formalizar, de forma online, a assinatura de contratos.

Os contratos eletrônicos podem ser divididos em três categorias, contratações pessoais, quando o meio digital é utilizado como meio para registrar a manifestação da vontade, contratações interativas – ocorre de pessoa ou pessoas para um sistema, um exemplo é quando a pessoa aceita um termo de uso de uma plataforma – e, por fim, contratações intersistemáticas, que ocorrem de sistema para sistema.

Outrossim, cumpre dizer que os contratos eletrônicos também devem respeitar princípios como identificação, autenticidade, impedimentos de rejeição, privacidade e outros. Devendo ser ressaltado o principio da equivalência funcional, que visa equivaler o contrato eletrônico com o tradicional, evidenciando que o contrato realizado em ambiente virtual não deve ser desconsiderado apenas por ter sido realizado na internet, e ser equivalente ao contrato escrito, verbal e outros.

Em suma, observa-se que os contratos eletrônicos, para que surtam o efeito necessário, devem primeiramente respeitar todos os princípios que definem sua validade como, capacidade, legitimação das partes, licitude do objeto e consentimento. Torna-se evidente que o avanço tecnológico proporcionou até mesmo a escolha de contratar com apenas um simples gesto.  Assim, os contratos eletrônicos começam a aparecer e aos poucos dominar o cenário jurídico.

O documento que é assinado eletronicamente possui validade jurídica?

Sim, desde que seja possível a comprovação da autenticidade, integridade e veracidade do documento como um todo.

E como deve ser estabelecido no contrato para que assinatura eletrônica possa ser valida?

Simplesmente, deverá uma clausula expressa no contrato, mencionando que as partes concordam entre si, que o contrato seja assinado eletronicamente. Esta simples cláusula possibilitará que assinatura eletrônica seja válida, possibilitando que o contrato possa ser matéria de prova caso tenha inadimplência de suas obrigações por uma das partes.

Como pode haver a comprovação de que a assinatura eletrônica possui validade e sua autenticidade em um documento que é emitido eletronicamente?

A comprovação poderá ser feita por meio de sistemas de verificação, que são capazes de realizar a autenticidade e validação da autoria da assinatura eletrônica. Em nossa legislação é reconhecido expressamente uma vez que pode ser utilizado a certificação da ICP( Infraestrutura de Chaves Publicas), podendo também ser utilizada outra, com a anuência das partes, como prescreve a MP 2.2002/2001.

 

Este material foi elaborado para fins de informação e debate e não deve ser considerado uma opinião legal para qualquer operação ou negócio específico.

 

Lucas Colombera  (lucas@gomesaltimari.com.br)

Vitor Henrique dos Santos Palú (vitor.palu@gomesaltimari.com.br)

 

Últimas Publicações

Justiça Federal anula registro de desenho industrial de modelo clássico da Grendene
INPI atualiza Tabela de Retribuições: entenda os impactos e como se preparar para as novas taxas a partir de agosto de 2025
Banco não precisa indenizar por golpe aplicado em site falso, diz STJ

Fale Conosco

*Em respeito à lei e à sua segurança, protegemos seus dados pessoais. Acesse nossa Política de Privacidade.
Artigos Relacionados
Justiça Federal anula registro de desenho industrial de modelo clássico da Grendene
INPI atualiza Tabela de Retribuições: entenda os impactos e como se preparar para as novas taxas a partir de agosto de 2025
Condomínio e construtora indenizarão criança por acidente em escada de piscina
Adiamento da NR-1: nova data traz alívio, mas também muitos desafios para as empresas
Contato

Marília

R. Pernambuco, 1032 – Banzato
17515-120

  • +55 (14) 3433-5931

São Paulo

Av. Engenheiro Luís Carlos Berrini, 105 – 6°andar - conj. 609 - Ed. Thera Office, Brooklin
04571-010

  • +55 (11) 3253-1502

Jaú

R. Tenente Navarro, 59 – Chácara Braz Miraglia
17210-010

  • +55 (14) 3626-5283

Maringá

Av. Carneiro Leão, 563 - conj. 1602 - Zona 01
87014-010

  • +55 (44) 3025-0350
Gomes Altimari Advogados
gaa@gomesaltimari.com.br
Desenvolvido por Mustache
Política de privacidade, acesse aqui.
Utilizamos cookies para oferecer uma melhor experiência aos nossos visitantes. Ao continuar utilizando o site, você concorda e está ciente do uso. Acesse nossa página de política de privacidade   clicando aqui   e saiba mais.
Aceito
Manage consent

Privacy Overview

This website uses cookies to improve your experience while you navigate through the website. Out of these, the cookies that are categorized as necessary are stored on your browser as they are essential for the working of basic functionalities of the website. We also use third-party cookies that help us analyze and understand how you use this website. These cookies will be stored in your browser only with your consent. You also have the option to opt-out of these cookies. But opting out of some of these cookies may affect your browsing experience.
Necessary
Sempre ativado
Necessary cookies are absolutely essential for the website to function properly. These cookies ensure basic functionalities and security features of the website, anonymously.
CookieDuraçãoDescrição
cookielawinfo-checkbox-analytics11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics".
cookielawinfo-checkbox-functional11 monthsThe cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional".
cookielawinfo-checkbox-necessary11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary".
cookielawinfo-checkbox-others11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other.
cookielawinfo-checkbox-performance11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance".
viewed_cookie_policy11 monthsThe cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data.
Functional
Functional cookies help to perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collect feedbacks, and other third-party features.
Performance
Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.
Analytics
Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.
Advertisement
Advertisement cookies are used to provide visitors with relevant ads and marketing campaigns. These cookies track visitors across websites and collect information to provide customized ads.
Others
Other uncategorized cookies are those that are being analyzed and have not been classified into a category as yet.
SALVAR E ACEITAR