• O Escritório
    • Sobre
    • Memorial GAA Jaú
    • Pro Bono
    • Startup
    • Contato
  • O que fazemos
    • Áreas de atuação
    • Profissionais
    • Canal de Denúncias
    • Newsletter
    • Eventos
  • Conteúdos
    • Notícias
    • Destaques
    • Ebooks
    • Na Mídia
  • Seja um dos nossos
    • Vagas
Gomes Altimari Advogados
PT EN CN
#Direito do Consumidor  #Notícias

Fraude em bomba de gasolina gera indenização por dano moral coletivo

10 de dezembro de 2018

A 36ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) condenou um auto posto, localizado no centro da cidade de Ribeirão Preto, em São Paulo, a pagar indenização de R$ 30 mil por dano moral coletivo após fraudar a bomba medidora de combustível do estabelecimento. O dinheiro será destinado ao Fundo Municipal de Defesa do Consumidor.

O equipamento do auto posto indicava um volume superior de combustível em relação ao que realmente era abastecido nos veículos. O acórdão do TJSP, de relatoria do desembargador Arantes Theodoro, manteve a sentença da Comarca de Ribeirão Preto, após ação civil pública interposta pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP).

Além do valor de indenização, o auto posto terá de manter a utilização de equipamentos de abastecimento de forma regular, sob pena de multa no valor de R$ 5 mil, por cada constatação de irregularidade. O estabelecimento também terá de reparar, desde que comprovados, os “prejuízos individuais patrimoniais e pessoais” sofridos pelos consumidores que abasteceram seus veículos.

A defesa do auto posto indicou na sentença que não teve intenção de alterar o funcionamento da bomba de combustível “tampouco ludibriar seus clientes, tratando-se de mero problema mecânico”.

Os proprietários do estabelecimento também afirmaram que, no processo, há “ausência de gravidade da conduta e de impacto negativo para a coletividade”.

Entretanto, o acórdão indica que, mesmo com uma diferença pequena de vazão indicada na bomba em relação ao que realmente era abastecido nos veículos, não “ilidia a irregularidade, nem tornava desarrazoada a procedência da ação, até porque a postulação do autor ocorria em defesa do interesse coletivo”.

O documento também observou que o mesmo posto de combustível já havia sofrido fiscalização e sanção administrativa pelo Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (IPEM-SP).

O desembargador do caso concluiu seu relatório citando a lei n.º 9.847/1999, que indica que o fornecedor de combustível é responsável diretamente por “vícios de qualidade ou quantidade, inclusive aquelas decorrentes da disparidade com as indicações constantes do recipiente da embalagem ou rotulagem, que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor”.

Sentença

A sentença de primeiro grau, assinada pelo juiz Guilherme Zulianii, e mantida pelo TJSP, explica que fiscalizadores, nos dias 10 e 12 de novembro de 2015, constataram a fraude na bomba de combustível, “uma vez que os clientes que abasteciam seus veículos experimentam considerável prejuízo em razão da diferença de 260 ml em cada 20 litros vendidos”.

O juiz indica que o réu “em nenhum momento procurou restituir os clientes que abasteceram no estabelecimento, o que apenas reforça a existência do dolo e objetivo de subtrair o patrimônio dos consumidores”.

O magistrado acrescentou que o fornecedor de combustível tem a obrigação de observar os limites e as margens de erro fixadas na legislação, “presumindo-se em má-fé em caso de superação ou inobservância dos parâmetros toleráveis, até porque, no ramo empresarial, não há espaço para amadorismo e negligência, ainda mais na venda de produtos essenciais e controlados”.

Ele observou que é clara a intenção do posto em constituir uma fraude “para lesar os consumidores e aumentar indevidamente os lucros”.

Fonte: AASP. Acesso em: 06/12/2018.

Últimas Publicações

Nova decisão do STJ: CDC não se aplica à relação com empresas de cartões
Prova técnica x redes sociais: TST define prevalência do laudo pericial
Infraestrutura digital ganha incentivo: MP cria regime especial de tributação para datacenters

Fale Conosco

*Em respeito à lei e à sua segurança, protegemos seus dados pessoais. Acesse nossa Política de Privacidade.
Artigos Relacionados
Nova decisão do STJ: CDC não se aplica à relação com empresas de cartões
Prova técnica x redes sociais: TST define prevalência do laudo pericial
Infraestrutura digital ganha incentivo: MP cria regime especial de tributação para datacenters
Carbono Oculto: como falhas de governança ainda geram riscos legais para empresas
Contato

Marília

R. Pernambuco, 1032 – Banzato
17515-120

  • +55 (14) 3433-5931

São Paulo

Av. Engenheiro Luís Carlos Berrini, 105 – 6°andar - conj. 609 - Ed. Thera Office, Brooklin
04571-010

  • +55 (11) 3253-1502

Jaú

R. Tenente Navarro, 59 – Chácara Braz Miraglia
17210-010

  • +55 (14) 3626-5283

Maringá

Av. Carneiro Leão, 563 - conj. 1602 - Zona 01
87014-010

  • +55 (44) 3025-0350
Gomes Altimari Advogados
gaa@gomesaltimari.com.br
Desenvolvido por Mustache
Política de privacidade, acesse aqui.
Utilizamos cookies para oferecer uma melhor experiência aos nossos visitantes. Ao continuar utilizando o site, você concorda e está ciente do uso. Acesse nossa página de política de privacidade   clicando aqui   e saiba mais.
Aceito
Manage consent

Privacy Overview

This website uses cookies to improve your experience while you navigate through the website. Out of these, the cookies that are categorized as necessary are stored on your browser as they are essential for the working of basic functionalities of the website. We also use third-party cookies that help us analyze and understand how you use this website. These cookies will be stored in your browser only with your consent. You also have the option to opt-out of these cookies. But opting out of some of these cookies may affect your browsing experience.
Necessary
Sempre ativado
Necessary cookies are absolutely essential for the website to function properly. These cookies ensure basic functionalities and security features of the website, anonymously.
CookieDuraçãoDescrição
cookielawinfo-checkbox-analytics11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics".
cookielawinfo-checkbox-functional11 monthsThe cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional".
cookielawinfo-checkbox-necessary11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary".
cookielawinfo-checkbox-others11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other.
cookielawinfo-checkbox-performance11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance".
viewed_cookie_policy11 monthsThe cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data.
Functional
Functional cookies help to perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collect feedbacks, and other third-party features.
Performance
Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.
Analytics
Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.
Advertisement
Advertisement cookies are used to provide visitors with relevant ads and marketing campaigns. These cookies track visitors across websites and collect information to provide customized ads.
Others
Other uncategorized cookies are those that are being analyzed and have not been classified into a category as yet.
SALVAR E ACEITAR