• O Escritório
    • Sobre
    • Memorial GAA Jaú
    • Pro Bono
    • Startup
    • Contato
  • O que fazemos
    • Áreas de atuação
    • Profissionais
    • Canal de Denúncias
    • Newsletter
    • Eventos
  • Conteúdos
    • Notícias
    • Destaques
    • Ebooks
    • Na Mídia
  • Seja um dos nossos
    • Vagas
Gomes Altimari Advogados
PT EN CN
#Direito do Consumidor  #Notícias

Consumidores são responsabilizados por fraudes em compra de passagens por Pix

21 de junho de 2023

A falta de cautela de consumidores que compram passagens aéreas falsas oferecidas por golpistas resulta na inexistência de qualquer responsabilidade das empresas. Com essa leitura, duas ações movidas contra uma companhia aérea e uma agência de viagens foram negadas no Amazonas.

No primeiro caso, uma consumidora transferiu R$ 1,2 mil, via Pix, a uma conta corrente falsa da agência. O valor foi enviado após troca de mensagens com o suposto representante da empresa. Consta no autos que ela teve o embarque negado, sendo informada que não haveria nenhuma reserva em seu nome. Além da restituição do valor transferido ao golpista, a consumidora pediu R$ 30 mil a título de danos morais.

Ao analisar o caso, a juíza Luciana da Eira Nasser, da 17º Vara do Juizado Especial Cível do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM), constatou que a perda financeira decorreu exclusivamente por culpa da consumidora, já que para efetivar a transferência é necessária a utilização de senha pessoal.

“Ora, é cediço que ao realizar a compra de um pacote/passagem através de Pix deve constar o CNPJ da empresa, bem como o nome da empresa. Conforme é observado, a transferência foi realizada para nome de pessoa física, nada tendo a ver com a relação jurídica entre as companhias aéreas. Bem como não enseja responsabilidade destas em decorrência do erro exclusivo da autora.”

Segundo a magistrada, a responsabilidade nesses casos não é objetiva, devendo ser demonstrado dolo ou culpa da empresa — o que efetivamente não ocorreu. “Inexistindo qualquer responsabilidade da ré na demanda, evidente que não faz jus a requerente à restituição de valores e nem à reparação por danos morais.”

Sem reserva

No segundo caso, a consumidora comprou a suposta passagem aérea mediante clique em anúncio do Instagram que foi redirecionado ao WhatsApp. Nesse momento, ele foi instruído a pagar, via Pix, R$ 891 relativos ao trecho Manaus-Tabatinga (AM). Posteriormente, ao entrar em contato com a companhia, foi informada que não haveria nenhuma reserva em seu nome. Além da devolução do valor perdido, a consumidora pediu R$ 20 mil por danos morais.

O juiz Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior, da 12º Vara do Juizado Especial Cível do TJ-AM disse que, pela análise das provas, a autora não adquiriu passagem pelos meios oficiais disponibilizados pela companhia aérea, mas através de um número desconhecido, por meio de aplicativo de mensagens, após se deparar com um anúncio de origem não identificada.

“Nota-se ainda que o e-mail que supostamente confirmaria a compra do bilhete também não veio da transportadora, mas sim de um remetente não identificado”, disse. “Infelizmente, verifico que o episódio narrado fora causado por exclusiva falta de cautela da autora no momento da celebração do suposto negócio. A requerente nunca esteve em contato com a companhia aérea, mas sim com um terceiro golpista. Tal evento, imprevisível e inevitável pela requerida, tem notável natureza externa, que foge ao controle da reclamada, de modo que o incidente em questão decorreu de culpa exclusiva da consumidora, excludente de responsabilidade insculpido no artigo 14, § 3º, II do CDC, a elidir o dever de indenizar perseguido nos autos”, concluiu.

Em ambos casos, a companhia aérea foi representada pelo advogado Victor Hanna, do escritório Goulart Penteado.

Processo 0435463-44.2023.8.04.0001

Processo 0447960-90.2023.8.04.0001

Fonte: CONJUR

Últimas Publicações

Nova decisão do STJ: CDC não se aplica à relação com empresas de cartões
Prova técnica x redes sociais: TST define prevalência do laudo pericial
Infraestrutura digital ganha incentivo: MP cria regime especial de tributação para datacenters

Fale Conosco

*Em respeito à lei e à sua segurança, protegemos seus dados pessoais. Acesse nossa Política de Privacidade.
Artigos Relacionados
Nova decisão do STJ: CDC não se aplica à relação com empresas de cartões
Prova técnica x redes sociais: TST define prevalência do laudo pericial
Infraestrutura digital ganha incentivo: MP cria regime especial de tributação para datacenters
Carbono Oculto: como falhas de governança ainda geram riscos legais para empresas
Contato

Marília

R. Pernambuco, 1032 – Banzato
17515-120

  • +55 (14) 3433-5931

São Paulo

Av. Engenheiro Luís Carlos Berrini, 105 – 6°andar - conj. 609 - Ed. Thera Office, Brooklin
04571-010

  • +55 (11) 3253-1502

Jaú

R. Tenente Navarro, 59 – Chácara Braz Miraglia
17210-010

  • +55 (14) 3626-5283

Maringá

Av. Carneiro Leão, 563 - conj. 1602 - Zona 01
87014-010

  • +55 (44) 3025-0350
Gomes Altimari Advogados
gaa@gomesaltimari.com.br
Desenvolvido por Mustache
Política de privacidade, acesse aqui.
Utilizamos cookies para oferecer uma melhor experiência aos nossos visitantes. Ao continuar utilizando o site, você concorda e está ciente do uso. Acesse nossa página de política de privacidade   clicando aqui   e saiba mais.
Aceito
Manage consent

Privacy Overview

This website uses cookies to improve your experience while you navigate through the website. Out of these, the cookies that are categorized as necessary are stored on your browser as they are essential for the working of basic functionalities of the website. We also use third-party cookies that help us analyze and understand how you use this website. These cookies will be stored in your browser only with your consent. You also have the option to opt-out of these cookies. But opting out of some of these cookies may affect your browsing experience.
Necessary
Sempre ativado
Necessary cookies are absolutely essential for the website to function properly. These cookies ensure basic functionalities and security features of the website, anonymously.
CookieDuraçãoDescrição
cookielawinfo-checkbox-analytics11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics".
cookielawinfo-checkbox-functional11 monthsThe cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional".
cookielawinfo-checkbox-necessary11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary".
cookielawinfo-checkbox-others11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other.
cookielawinfo-checkbox-performance11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance".
viewed_cookie_policy11 monthsThe cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data.
Functional
Functional cookies help to perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collect feedbacks, and other third-party features.
Performance
Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.
Analytics
Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.
Advertisement
Advertisement cookies are used to provide visitors with relevant ads and marketing campaigns. These cookies track visitors across websites and collect information to provide customized ads.
Others
Other uncategorized cookies are those that are being analyzed and have not been classified into a category as yet.
SALVAR E ACEITAR